Acabei de ler o livro "Nenhum Olhar" de José Luís Peixoto.
Gostei bastante!
Quero ler mais livros deste autor.
Já me falaram de "Uma casa na escuridão",
dizem que é ainda mais profundo.
Mas agora vou fazer uma pausa e "respirar"
um pouco, porque os livros do J.L.P. são deveras profundos,
tristes e melancólicos. Mas, também, fascinantes...
O meu livro para as férias vai ser "A Sombra do Vento",
de Carlos Ruiz Zafón:
"Uma história inesquecível sobre os segredos do
coração e o feitiço dos livros".
Espero que sim!
Depois do espectacular passeio que dei pelo Sado,
no barco Évora, fiquei ontem a saber,
com muita pena minha, que acabaram
os Cruzeiros no Sado.
O barco neste momento já está em Cacilhas e
depois vai para Lisboa. Estão ainda a decidir o
futuro. O mais provável é que passe a fazer
passeios no rio Tejo.
Passear no Tejo também tem a sua beleza,
mas pelo Sado, junto à serra da Arrábida,
é simplesmente fantástico.
29 de Maio de 2008
De repente, o meu mundo caiu
Faltou-me o chão, o ar, a luz
De repente, a escuridão, o sofrimento
A tristeza a invadir o meu coração
As lágrimas a correr sem direcção
A vontade de gritar
A vontade de fugir
Não querer acreditar
De repente, ... o fim...
Agora... vão ficando as saudades
As memórias vão tomando forma
Agora... já não estás aqui
Mas... caminharás connosco para sempre!
Sábado, 26 de Julho de 2008
A festa de aniversário da Ana.
A família, os amigos, alguns amiguinhos da escola (porque a
maior parte está de férias), doces, alguns petiscos deliciosos,
caracóis... não puderam faltar,
numa tarde onde o sol e o bom tempo também quiseram
marcar presença, para dar um maior colorido à festa.
Jogos, brincadeiras, confusão, sorrisos, divertimento,
partilhados por todos, numa tarde cheia que se prolongou
pela noite.
E... uma alegria imensa estampada no rosto da minha
princesa, na sua festa de aniversário.
Hoje é um dia especial... a minha menina faz hoje nove anos.
O tempo passa...
Foi à nove anos, no dia 23 de Julho de 1999, pela 18.05, que nasceu
a minha pequenina, a minha princesinha... chamada Ana.
Fui mãe pela segunda vez e não existem palavras para descrever
o quanto se é feliz naquele momento. De repente tinha nos meus
braços a minha pequenina, a minha filha tão desejada!
E assim, mais alguém passa a fazer parte da nossa vida.
Há quatro anos atrás tinha sido mãe pela primeira vez. A partir
desse dia a minha vida mudou, tudo se modificou, mas para
melhor, sem dúvida. A nossa vida passa a ter um sentido, um
objectivo, uma preocupação constante. Quando a experiência se
repete e já não temos só um, mas dois, a felicidade é a dobrar.
Foram sem dúvida, os dias mais felizes da minha vida.
E hoje quero partilhar essa felicidade, essa alegria de ser
mãe de uma menina, que para mim é a minha princesa,
uma menina muito querida, amorosa, meiguinha, inteligente, uma
excelente aluna, amiga das suas amiguinhas, que gosta de brincar,
ler, jogar. Que ao longo do dia, me pede, "mais um beijinho, mamã,
e um abracinho". Que gosta de me acordar e dizer "mamã, és tão
querida". E ali ficamos as duas, naqueles momentos só
nossos, esquecidas de tudo...
Muitos Parabéns, minha querida!
Domingo, 20 de Julho de 2008
Cruzeiro no Sado
Setúbal. Domingo. 11.30 da manhã.
Barco "Évora". Grupo de amigos ( cerca de noventa).
Apesar do ligeiro nevoeiro que resolveu aparecer pela manhã,
depois de um sábado cheiro de calor, partimos animados para
o nosso passeio, com vista a um dia bem passado.
Partimos no sentido Arrábida, devagarinho, ao sabor das ondas, a saborear aquela paisagem única e líndissima da Serra da Arrábida...
Baía de Setúbal. Forte de S. Filipe. Palácio da Comenda...
Praias da Arrábida (Figueirinha, Galapos, Galapinhos, Praia dos Coelhos, Portinho da Arrabábida). Convento da Arrábida. Forte Senhora da Arrábida (Museu Oceanográfico). Forte Santiago do Outão...
A meio do percurso fomos brindados pela presença de golfinhos (roaz-corvineiro), aliás, Setúbal é um dos únicos locais do Mundo onde existe uma comunidade de Roaz-Corvineiro a viver num estuário. Lindo!
E continuámos, continuámos pelo rio, e demos a volta passando em frente a Tróia.
Entretanto o sol já tinha resolvido aparecer para satisfação de todos os presentes.
Foi chegando a hora do almoço e... lá fomos navegando...
... navegando, navegando e apreciando aquela paisagem até chegarmos ao
Soltróia-Rio.
Fundeámos e fomos transportados até uma praia (praticamente deserta)
onde passámos o resto da tarde, para alegria dos mais pequenos,
mas também dos mais crescidos, banhos, canoas, mergulho,
houve de tudo um pouco.
Chegámos a Setúbal pelo fim da tarde, com a certeza de um dia bem passado.
E que venham mais destes... pelo passeio, pelo convívio... A repetir sem dúvida.!
Noite.
Gosto da noite, do silêncio, da paz que transmite.
Gosto de vaguear por aqui à noite,
quando todos já estão a dormir,
e por toda a casa
se respira um clima de paz, de sossego, de silêncio.
Sempre gostei da noite.
Sempre gostei da noite para... estudar, sair, pensar, sonhar, ..., ..., ...
Adoro as noites quentes de Verão.
Adoro as noites quando estou de férias.
A noite tem outra cor, tem mistério, tem emoção.
A noite traz memórias esquecidas, lembranças de momentos vividos.
Gosto da noite.
Noite.
Noite.
Noite.
"...talvez haja uma luz dentro dos homens, talvez uma claridade, talvez os
homens não sejam feitos de escuridão, talvez as certezas sejam uma
aragem dentro dos homens e talvez os homens sejam as certezas que
possuem."
In "Nenhum Olhar" de José Luís Peixoto
"...talvez o sofrimento seja lançado às multidões em punhados e talvez o grosso caia em cima de uns e pouco ou nada em cima de outros..."
In "Nenhum Olhar", de José Luís Peixoto
talvez...! ou talvez seja lançado em determinadas alturas...e não temos como fugir dele!
Continuo a ler o livro "Nenhum Olhar", de José Luís Peixoto, e estou a gostar
bastante. A sua escrita envolvente faz-nos viajar entre a emoção e a melancolia,
deixando-nos a pairar numa estranheza envolvente e misteriosa.
A forma minuciosa como descreve tudo ao pormenor é de uma beleza quase poética.
A tristeza e o sofrimento sempre presentes ao longo do livro chegam a deixar um
nó na garganta.
Simplesmente arrebatador e comovente!
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